
De novo temos apenas o colete. Carlos Minc é um representante quase cativo em encontros onde a política de drogas está em debate. Seja na Marcha da Maconha ou no debate parlamentar, o discurso do político não muda de tom: “A guerra as drogas é um fracasso de grandes dimensões. Ela trata de forma militarizada uma que é questão comportamental e cultural”, disse Minc.
Na sua defesa pela descriminalização das drogas, Carlos Minc fundamenta sua opinião em dados que confirmam o fracasso da política repressiva. “A guerra as drogas serviu apenas para construir um esquema violento e corrupto que mata 30 vezes mais que a overdose. Morrem policiais, traficantes, usuários e pessoas que nada tem a ver com a questão”, explicou.

Toda esse problemática envolve a dificuldade da atual lei de drogas (11.343/06) de separar usuários de drogas de traficantes. A legislação encontra dificuldade para classificar quem de fato é traficante. O simples fato de uma pessoa passar um cigarro de maconha para outro pode ser suficiente para que ela possa ser enquadrada por tráfico de drogas.
O caminho do debate na esfera do poder

Pela primeira vez no Brasil, Ana Fordham representou Consorcio Internacional Sobre Política de drogas (IDPC). A instituição busca levar o debate sobre drogas para dentro de instituições políticas, onde a legislação pode de fato ser alterada.
Ana compartilha da opinião de boa parte dos palestrantes do dia: a atual política de drogas está condenada ao fracasso. Todo controle do comércio de drogas está na mao dos criminosos. A criminalização do consumo não apresentou resultados positivos”, declarou.
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