A troca de experiências sobre políticas de drogas possui uma função diferenciada quando debatida entre países da America Latina. Mais do que a proximidade física, existe também um forte laço cultural e uma forte semelhança nas condições sociais dos usuários de drogas.
Assim como ocorre no Brasil, o Chile sofre com a dificuldade de melhorar o atendimento para dependente químicos. Apesar da proposta de triplicar o número de atendimentos, mais de 80% dos dependentes ainda não utilizam a ajuda oferecida pelo sistema de saúde.
Para o pscicólogo Mauricio Zorondo o caminho para reverter esta situação não deve se limitar ao investimento na estrutura de atendimento. “Não basta apenas aumentar o oferta de serviços para os usuários de drogas. Precisamos mudar nossa atitude e melhorar a forma de chegar até essa população”, afirma.
Colômbia sofre com política militarista
Para apresentar as experiências da política colombiana de combate as drogas, a pscicóloga Inês Mejía apresentou algumas características do país da America Latina que mais sofre com a guerra entre traficantes e militares.
A cultura de combate fundamentalmente militar foi alvo de criticas de Inês por deixar em segundo plano o investimento em redução de danos. “Infelizmente não temos um orçamento para cuidar da saúde mental tão grande como o destinado aos gastos militares”, revela.
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