Psicotropicus - Centro Brasileiro de Política de Drogas

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Rio de Janeiro, RJ, Brazil

terça-feira, 29 de maio de 2012

Reforma do Código Penal pode descriminalizar as drogas no Brasil

A reforma do código penal que está sendo elaborada por uma comissão de juristas pode mudar os rumos da política de drogas no Brasil. Na última segunda-feira esta comissão aprovou a proposta de descriminalização do porte de drogas para uso pessoal. Mas ela só vai valer se for aprovada na Câmara dos Deputados e no Senado.

Foi decidido que a quantidade limite de cada droga deve ser aquela suficiente para o consumo médio de cinco dias e caberá a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinar esses valores para cada droga.

terça-feira, 22 de maio de 2012

Vídeo da Marcha da Maconha de São Paulo

Uma manifestação com aproximadamente 10 mil pessoas e nenhum atrito com a polícia. Assim foi a Marcha da Maconha de São Paulo depois do julgamento do STF que acabou de vez com censura ao debate sobre mudanças na lei de drogas. Confira no vídeo abaixo o início, o meio e o fim da Marcha.

quarta-feira, 16 de maio de 2012

Nota de repúdio a reportagem do jornal O Dia

Veja AQUI  também a resposta dos autores do livro

As entidades abaixo-assinadas vêm a público manifestar seu repúdio à matéria publicada na capa do jornal O Dia do dia 12 de maio de 2012, sob o título “Sugestão é plantar em casa - Saúde do Rio defende o uso da maconha” e à decisão do prefeito do Rio de Janeiro de retirar o livro do blog, o que configura uma ação clara de censura.

A matéria sensacionalista distorce e ignora as informações e publicações contidas no Blog da Área Técnica de Saúde Mental da Prefeitura do Rio de Janeiro (http://saudementalrj.blogspot.com.br/), deturpando o conteúdo do livro "Toxicomanias: incidências clínicas e socioantropológicas" (https://repositorio.ufba.br/ri/bitstream/ufba/183/1/Toxicomanias.pdf), publicação da Universidade Federal da Bahia, organizada por Antônio Nery Filho, Edward MacRae, Luiz Alberto Tavares e Marlize Rêgo, de reconhecida importância acadêmica e profissional, para trabalhadores e pesquisadores das políticas públicas sobre álcool e outras drogas. Apresenta de forma descontextualizada e irresponsável aspectos abordados pelos autores relativos à estratégia de Redução de Danos, manipulando ou omitindo informações e cometendo erros factuais gravíssimos, sem se preocupar com os danos que poderia causar na relação de confiança entre aqueles que necessitam de cuidados e os serviços de saúde mental do município.

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Redução de danos é alvo de sensacionalismo midiático

Um jornalista do O Dia entra blog da Coordenação Saúde Mental da Prefeitura do Rio de Janeiro. Lá, ele encontra um link para download para o livro "Drogas: Clínica e Cultura/Toxicomanias, Incidências Clínicas e Socioantropológicas".  Na publicação ele descobre que a maconha pode ser usada no tratamento de redução de danos e que o cultivo caseiro é uma alternativa que tira o usuário do mundo da violência e do tráfico.

Foi o suficiente para transformar um debate técnico e científico em escândalo político. Com a manchete "Saúde defende a maconha" a reportagem acusa a Secretaria Municipal de Saúde e Defesa Civil de seguir a proposta do livro para o tratamento de dependentes químicos. A Secretária regiu e disse que o blog é apenas uma iniciativa dos funcioários. Mas o link do livro foi retirado.

quarta-feira, 9 de maio de 2012

Cinegrafista da TV Brasil induz manifestante a fumar maconha na Marcha

Um flagrante de violação da ética jornalística passou quase despercebido durante a Marcha da Maconha do Rio de Janeiro. O fato em questão diz respeito a ação de um cinegrafista da TV Brasil que maquiou a cena de uma manifestante fumando maconha. No vídeo abaixo fica claro que ele induziu o jovem ativista a fumar na frente da câmera enquanto olhava para o outro lado como se não soubesse que estava sendo filmado. Tudo tão naturalmente armado que fica evidente a montagem.

segunda-feira, 7 de maio de 2012

CHOQUE BOMBARDEIA MARCHA DA MACONHA

por André Barros

Num sábado ensolarado, ao cair da tarde de uma rara lua cheia, em plena Avenida Vieira Souto, mesmo com duas declarações do guardião da Lei Maior, o Supremo Tribunal Federal, na Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental nº 187 e na Ação Direta de Inconstitucionalidade n.4274, dizendo que a Marcha da Maconha está amparada pela Constituição Federal, de repente, sem qualquer razão, o Bope pegou geral.

Ao anoitecer, a Marcha estava linda, quase alcançando o Coqueirão, onde estava programada uma grande festa na areia, quando, subitamente, do nada, sem qualquer motivo, pela contramão, realizando manobra violenta em alta velocidade, chegou a tropa de elite. Quatro caveiras quase deram um cavalo de pau no meio da multidão de dez mil pessoas, em atitude de evidente provocação, planejada para acabar com a Marcha da Maconha. Depois de lançada a primeira bomba, pouquíssimos objetos foram arremessados em reação e, logo em seguida, foram atiradas mais de cem bombas e tiros de balas de borracha de grosso calibre sobre milhares de pessoas, agredindo inclusive quem não estava na Marcha, já que era um sábado de lua cheia e de Viradão Carioca.

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Álcool: a droga que não é tratada como droga

O senso comum proibicionista normalmente esquece de classificar como droga as drogas que não são proibidas. Mas não precisa ser um especialista no tema para perceber que estas substâncias lícitas são responsáveis por danos maiores que as drogas criminalizadas.

No vídeo abaixo o psiquiatra Dartiu Xavier fala dos males do álcool, droga que normalmente é desprezada em programas de combate a drogadição. Isso sem contar o bombardeio publicitário de incentivo ao consumo da bebida.