Com a proibição, qualquer mercado anteriormente legal passa funcionar na ilegalidade. Proibido, o negócio passa a se estruturar dentro de uma rede criminal que em muitos casos é mantida com corrupção e violência. O fechamento de uma rota geralmente marca o início da abertura de outra que busque garantir o pleno funcionamento das atividades. Não é novidade para ninguém que é desta forma que o mercado de drogas funciona.
Uma reportagem publicada pelo jornal O Globo nesta semana revela a expansão de cultivos de maconha dentro Floresta Amazônica. Relatos de funcionários do Ibama afirmam que as plantações estão sendo feitas na região da Reserva Biológica do Gurupi (MA), que já sofre com a extração ilegal de madeira.
A falta de efetivo para controlar a região e apontada como o principal problema no controle as atividades ilegais. Os 272.349 hectares da reserva contam com apenas cinco fiscais do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMbio) e dez policiais militares do Maranhão que trabalham de forma permanente na região. O Ibama afirma que também realiza operações eventuais, mas também reclama da falta de pessoal.
Apesar de ser enquadrada no pacote de atividades criminais que ocorre na Floresta, o cultivo da maconha pode ser analisado de outra forma. Do ponto de vista cultural, não podemos esquecer que a planta caiu no gosto dos indígenas, que provavelmente conheceram a cannabis após o contato com os escravos. O documentário Dirijo revela um pouco dessa íntima e pacífica relação do índio brasileiro com a maconha. Confira!
3 comentários:
Muito legal este documentário! Mostra o quanto a maconha não oferece o menor perigo.
Recomendo também o CannaBiz que tem no canal da CannabisCultureMag
O efeito mais forte da maconha é a paciência :D
Chucro
maconha quando mais forte e menhor chapa mais e mais forte
Maconha ♥
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