Em grande parte do noticiário publicado em todo planeta Estados Unidos e Irã costumam aparecer de lados opostos. Mas quando tema é combate as drogas os dois países podem estar de mãos dadas. Nesta questão, Irã sai na frente por possuir uma prática ainda mais perversa que a do grande financiador da guerra às drogas.
Nesta segunda-feira o governo iraniano executou a pena de morte de sete homens condenados por tráfico de drogas. Eles foram enforcados dentro de um presídio na província de Kermanshah, conforme informações da agência de notícias do país. O nome dos homens levados a forca não foi revelado.
Além destes, outros outros oito homens condenados pelo mesmo crime já haviam sido executados na cidade xiita de Qom nos primeiros dias de 2011. No Irã, o crime de tráfico de drogas é passível de pena de morte, conforme a lei aprovada pelo Parlamento em dezembro de 2010. Esta lei se aplica em casos de aquisição e distribuição de mais de 30 gramas de drogas.
"Eles tinham adquirido e distribuído narcóticos que variam de 5 kg de heroína e 100 kg de crack", declarou o promotor Mojtaba Maleki, que negou o pedido de clemência aos condenados de Kermanshah. Com essas execuções, subiu para 20 o número de enforcamentos no país nos últimos três dias.
Além do tráfico de drogas, assassinato, adultério, estupro, assalto à mão armada e apostasia (renúncia do islamismo) são passíveis de pena de morte no Irã.
Um comentário:
apostasia??!! que estupidez, como a humanidade é desprezivel.
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