Um nome ganhou força no continente americano quando o assunto é descriminalização drogas: o presidente da Guatemala Otto Perez Molina. E olha que estamos falando de um general da reserva do exército, que poderia muito bem manter o discurso de manutenção da guerra afinado com o militarismo. Durante a campanha ele prometeu "esmagar os cartéis com punho de ferro".
Presente na Cúpula das Américas, Perez Molina disse que a proposta de descriminalização será apresentada durante a reunião com os líderes políticos. Ele admitiu que dificilmente haverá consenso sobre as propostas, inclusive dos Estados Unidos. Da Colômbia, México, Argentina, Uruguai e Chile Molina espera conseguir alguns apoios.
Em um debate sobre segurança pública Luvy Rocha-Rappiccioli, do Instituto de Estudios Estrategicos y Politicas Publicas, aprestou a problemática como uma das mais importantes do mundo contemporâneo. Ela lembrou que a América Latina como região onde a violência decorrente do narcotráfico atinge níveis muito mais elevados do que nos EUA e Europa, os maiores consumidores de drogas ilícitas.
E o Brasil? Infelizmente o Itamaraty se recusou a comentar qualquer coisa, dizendo apenas que o país "não se opõe ao debate".
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