Depois da derrota apertada da Prop 19 na Califórnia, a bandeira da legalização da maconha voltou com mais força na eleição norte-americana deste ano. Agora, o plebiscito sobre a regulamentação da produção e comercialização da cannabis será realizado em três Estados (Colorado, Oregon e Washington).
No Estado de Washington, 55% da população apoia a legalização da maconha, de acordo com uma pesquisa do instituto Survey USA. No Colorado este índice é de 61%, segundo o Rasmussen Reports.
"Olha, as populações nas Américas, com exceção dos canadenses, são muito religiosas, conservadoras e ignorantes. Sabemos que os EUA provêem um excelente sistema gratuito de educação primária e secundária, mas não isento da doutrinação de povo superior, que prepara sua juventude para aceitar ir a guerras, como a recente no Iraque. O governo estadunidense sabe muito bem manipular seu povo, o que facilita que aceitem também esse primor da ignorância humana que é a proibição de certas drogas e tratar uma questão de saúde, de prevenção de uso indevido de drogas, com armas e cadeia.
Entretanto, o injusto sistema punitivo e as evidências sobre como foi e é exagerada a propaganda pregando os malefícios da cannabis parecem estar superando o puritanismo da cultura estadunidense, a ponto de haver maioria favorável à sua regulamentação nos estados onde ocorrerá plebiscitos a esse respeito. Obama prometera não interferir nos dispensários, mas a repressão do governo federal sobre esses estabelecimentos continuou, apesar de em escala menor que durante o governo do pivete Bush Junior. O mesmo poderá suceder se a maconha for legalizada nesses Estados, mas se ele for reeleito, é muito possível que a tolerância e a liberdade, pilares da constituição americana, meio esquecidos na atualidade, voltem a ocupar o espaço lhes é devido", defende Luiz Guanabara, diretor da Psicotropicus.
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