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Rio de Janeiro, RJ, Brazil

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Álcool: a droga que não é tratada como droga

O senso comum proibicionista normalmente esquece de classificar como droga as drogas que não são proibidas. Mas não precisa ser um especialista no tema para perceber que estas substâncias lícitas são responsáveis por danos maiores que as drogas criminalizadas.

No vídeo abaixo o psiquiatra Dartiu Xavier fala dos males do álcool, droga que normalmente é desprezada em programas de combate a drogadição. Isso sem contar o bombardeio publicitário de incentivo ao consumo da bebida.

3 comentários:

LP disse...

Alcool é droga pesada, quem fala de drogas e nao está falando de álcool, está distorcendo a realidade - e demosntrando falta de bom senso.

Anônimo disse...

POR ÁLCOOL PERDI O PAI DE MEUS FILHOS

Patnblue disse...

Por que o problema é a substância, seja lícita ou ilícita? Quem consome é que não tem controle sobre suas ações, e acaba culpando a substância por tudo de bom ou mau que lhe acontece.
Qual seria a solução se já sabemos que há substâncias que usadas sem critério causam danos à saúde física, psíquica e social das pessoas? Proibir? Liberar geral?
A única solução é Educação. Educação para a vida real. Educação para que as pessoas entendam que um prazer momentâneo pode gerar dissabores por muito tempo.
Educação para que as pessoas sejam responsáveis por seus atos.
Não é a substância que mata. É o mau uso e o abuso que matam. É a dose que torna algo remédio ou veneno.
Por que o atropelador alcoolizado ou sob efeito de qualquer outra substância não recebe punição por seu ato? Porque se entende que o efeito da substância se sobre ao ato do indivíduo.
Beber, cheirar, fumar são direitos de cada indivíduo. O problema é que, quando algo sai do controle - e a tendência é essa, pois, geralmente o uso é abusivo - o usuário não é responsabilizado.
Tratamento para os que precisam (e querem), mas, se houve dano a outra pessoa, entendo que esse deve ser reparado. Uma coisa não exclui a outra.
O usuário não pode ser colocado como coitado. Ele é responsável pelo que faz.