A Newsweek desta semana reconta o percurso de Ethan Nadelmann: de professor em Pinceton a um dos principais defensores da legalização das drogas à frente da Drug Policy Alliance.
Nesta reportagem Ethan compara o movimento de reforma das políticas de drogas, em 2009, ao movimento gay, na década de 60 (nos EUA). Diz ser esta, uma cruzada pelos direitos e liberdades civis: desde que não estejam causando danos a outros, o estado não pode ditar o que as pessoas podem ou não podem fazer com seus corpos.
Nadelmann também tomou a estratégia política dos proponentes do casamento gay, trabalhando estado por estado, esperando que eventualmente o governo federal entre no esquema. “O último local para ações neste assunto é a Casa Branca”, diz Nadelmann. “Este assunto tem que bombar na cultura popular, a nível estadual, em petições e reformas legislativas. Hoje, 40% do público é a favor de tratar a maconha como o álcool e o tabaco (20% pensava isso em 1980)”. Nadelmann estima que somente quando atingir 60% alguma mudança vai acontecer.
Nadelmann, acredita que estamos a beira de mudanças reais. “O fato é que estamos acostumados
com mudanças acontecendo muito lentamente e, de uma hora para outra, elas acontecem mais rápido que imaginávamos. Pela primeira vez, ” ele acrescenta, “eu realmente sinto que o vento está a meu favor.”
com mudanças acontecendo muito lentamente e, de uma hora para outra, elas acontecem mais rápido que imaginávamos. Pela primeira vez, ” ele acrescenta, “eu realmente sinto que o vento está a meu favor.”
Há menos de um mês da principal conferência internacional pela reforma das política de drogas, promovida por sua organização, Ethan Nadelmann, mais uma vez nos inspira com seus argumentos e incansável postura ativista. A reportagem vale a pena ser lida na íntegra (em inglês). Com certeza um excelente “aquecimento” para Albuquerque.
As a Harvard grad, former Princeton professor, and the son of a respected rabbi, Ethan Nadelmann might seem like an unlikely advocate for legalizing marijuana. But when you meet him, it all makes a lot of sense.
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