Psicotropicus - Centro Brasileiro de Política de Drogas

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quinta-feira, 7 de novembro de 2013

A “Droga” (dos fariseus)

"Quanto mais "droga" é confiscada pelos órgãos de repressão com as benesses de uma lei dúbia que proíbe certos produtos e certos vegetais e permite o comércio de outros, que são da mesma natureza e têm o mesmo propósito, embora possam também ter outros propósitos, mais "droga" invade o mercado, e com maior pureza. E quando alguém diz "droga", assim, no singular, uma coisa abstrata que tem diferentes significados no senso comum e todos eles errados, comete um erro equivalente a um erro de concordância verbal ou nominal, só que pior: ele nem sabe do que está falando. Quando alguém diz "droga", essa coisa bizarra e nefasta, ughhh!, fere os ouvidos e me repugna. Na maior parte das vezes, são de repórteres que ouço essa incompreensão."

Vincent Braz – colaborador blogueiro

momentum

Um comentário:

Joao Pedro Padua disse...

Realmente, é preciso fazer um esforço para evitar usar o termo "droga". Eu tenho tentado usar "psicoativos" no lugar de "droga", exatamente porque o termo droga, além de indevidamente invocar apenas as drogas ilícitas, ainda carregar o estigma associado com estas drogas ilícitas e seus usuários. Bom post!