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terça-feira, 24 de julho de 2012

Uma misteriosa doenca esta contaminando ex-presidentes, ex-aliados da guerra contra as drogas

Depois que o ex-presidente da Polônia começou a pregar ideias antiproibicionistas, após ter sido um poderoso aliado na guerras às drogas quando estava no poder, admitindo que antes estava errado, cientistas detectaram um novo transtorno mental que denominaram Síndrome Pós-Aposentadoria de Consciência Política sobre Drogas (SPACPD). O ex-presidente da Polônia é a primeira vítima na Europa dessa estranha epidemia. Leiam mais abaixo:

Uma doença misteriosa tem afetado políticos. O ex-presidente polonês é a mais recente vítima da Síndrome Pós-Aposentadoria de Consciência Política sobre Drogas (SPACPD) - e o primeiro caso registrado no leste da Europa.

Um fantasma ronda o mundo – o fantasma da reforma da política de drogas. As potências do mundo firmaram uma aliança santa para exorcizar esse fantasma: o papa e o czar antidrogas das Nações Unidas, Putin e Obama, autoridades do partido chinês e promotores americanos. No entanto, uma estranha epidemia irrompeu entre os membros desta aliança sagrada. É o que os cientistas chamam de Síndrome Pós-Aposentadoria de Consciência Política sobre Drogas (SPACPD).  

A síndrome é mais prevalente entre ex-agentes da lei e ex-presidentes ou políticos que não estão mais no poder. Os mais vulneráveis ​​são aqueles que anteriormente fizeram significativas contribuições para a guerra global contra as drogas. Os sintomas da doença são remorso, voltar-se contra as crenças convencionais, melhoria radical das funções cognitivas e um forte interesse em promover a reforma da política de drogas. Alguns pacientes com SPACPD formaram grupos de ativistas para promover acesso a tratamentos que salvam vidas nas sociedades devastadas pela guerra às drogas. Um bom exemplo é o Law Enforcement Against Prohibition - LEAP (Agentes da Lei Contra a Proibição), formado principalmente por ex-policiais, promotores e juízes, muitos deles ferozes e devotados guerreiros antidrogas antes de contrairem a doença.

A epidemia teve sua maior incidência entre ex-presidentes latino-americanos, que se juntaram à Comissão Mundial sobre Políticas de Drogas para promover a reforma da política de drogas. Recentemente, um novo caso de SPACPD foi registrado na Europa Oriental. O ex-presidente da Polônia, Aleksandr Kwasniewski, antes um ferrenho defensor da repressiva lei de drogas de seu país, tornou-se sua última vítima. Em um editorial no New York Times, ele apresenta sintomas evidentes da doença, admitindo algo que um político saudável nunca admite: que estava errado. E ainda, Kwasniewski incentiva "os líderes políticos de outras regiões do mundo a assumir e mostrar seu apoio a políticas que realmente protegem os cidadãos".

 

Com base nas evidências dos estudos laboratoriais, podemos levantar a hipótese de que a SPACPD é uma doença contagiosa, e os atuais líderes políticos também podem contraí-la. Entretanto, apenas alguns casos foram registrados até agora entre políticos que deixaram e os que estão no poder.

http://drogriporter.hu/en/node/2118

13 comentários:

Anônimo disse...

O assunto é muito interessante, é uma pena que o autor do texto tenha escolhido esta forma satírica e confusa de escrever.

Anônimo disse...

A maneira como está dito não é clara e não contribui necessariamente com esse debate tão necessário e urgente na sociedade atual. Tal discussão requer clareza e precisão para que alcance um maior número de cidadãos com informação mais precisa e acessível, sem jocosidade e sem caráter dúbio.

Leonardo Mineiro CAPS-AD PERNAMBUÉS (Salvador Ba)

Anônimo disse...

Mas como falar sério sobre uma palhaçada desse tamanho? Como, qual a motivação da proibição? Interesses econômicos, com pretexto de defesa da saúde, ok? Ponto pacífico? História? Então, tudo o que os defensores da indústria bélica disserem é piada. Não tem como levar o proibicionismo assassino a sério. É boçal demais, levá-lo a sério faz mal.

Anônimo disse...

Não tem mais nada pra ser dito. O gari da esquina sabe que o proibicionismo não tem preocupação real com saúde de ninguém. Demóstenes da vida bradam por estarem inseguros diante do iminente cessar fogo. Sao carroças vazias barulhentas, conforme a parábola que diz que quanto mais vazio, mais barulho faz.

Anônimo disse...

O proibicionismo enfia um bacalhau na bunda, sai gritando que é sereia e não quer ser ridiularizado.

Anônimo disse...

O problema eh nao querer incluir pessoas HIV+ na elaboracao de politicas e estrategias de saude publica, nem incluir usuarios de drogas para esse fim. Querem resolver de cima pra baixo, querem afinal de contas tambem mamar o dinheiro do proibicionismo, atraves dos fundos que existem para fazer frente a essa politica nefasta que sustenta uma longa guerra que parece nao ter fim: a guerra contra as drogas. Os recentes protestos em Washington durante a conferencia de Aids foram muito significativos.

Anônimo disse...

Indústria bélica é a mais forte do capitalismo. E ainda há quem diga que o capetalismo não é uma merda.

Indústria bélica, em meio à crise, continua prosperando. E ainda há quem diga que o proibicionismo não é uma merda.

Anônimo disse...

Em 2009, Holanda fechou 8 presídios. Relax, pessoas inseguras. Adapta-se trabalhadores a outras funções. Não seja inseguro, ao contrário do que vc pensa(?), sim, vc é capaz de pensar, estudar e ser bom num trabalho verdadeiramente produtivo. Sim, vc é capaz de deixar de ser um troglodita armado. Não é preciso ser calhorda favorável à continuidade da 3ª guerra mundial pra defesa de manutenção do seu emprego.

Anônimo disse...

Acho q as pessoas que já assistiram à História da Maconha no Youtube e insistem em falar meeeeeeercadoria deveriam ser presas

hehehe

Anônimo disse...

Que hora q juíza Maria Lucia Karam e neurocientistas Sidarta Ribeiro e Leonardo Malcher vão no Altas Horas do Serginho?

Anônimo disse...

Opa, e quando vai ser este programa do Serginho?

Anônimo disse...

quando? quando?

Anônimo disse...

Achei foda a matéria.
Como os colegas disseram, não tem como levar o assunto a sério, apesar de ser mais do que muito sério. Apenas foi outra forma de mostrar o caso. Gostei!
Parabéns!