e vejo que a última postagem é de janeiro.
Bem, digamos que estávamos de férias. Ou de saco cheio, política de drogas é um assunto entediante, quem pode se interessar por um assunto desses, essa proibição imposta com mão de ferro mesmo quando está mais do que claro - hoje em dia e há muito tempo – que essa abordagem policial-militar antidrogas é uma das atividades mais estúpidas em que o ser humano pode se envolver.
Mas o fato é que a população não enxerga, a mídia é cega e o movimento contra essa proibição de drogas às vezes parece não perceber. Enfim, somos todos humanos e por isso mesmo temos de trabalhar nossa inveja, nossa sede de poder, nossos recalques - seja em que área profissional atuamos. Temos de ter humildade e reconhecer que uns são melhores que outros e, em vez de tentar derrubá-los, aprender com eles; e nos unirmos para um mundo melhor, onde o fim da vigência das Convenções proibicionistas da ONU e da Guerra Mundial contra comerciantes de drogas arbitrariamente proibidas e seus usuários seja mais uma conquista de um mundo sem miséria: um mundo mais justo, mais feliz, onde imperem valores como paz, honestidade, direitos humanos, solidariedade e justiça: um mundo sem essa violência e essa profunda corrupção dos poderes hoje constituídos na ganância totalitária.
Vicente Fróes, Rede Brasileira de Pessoas que Usam Drogas (LANPUD-BRASIL)
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