"Quanto mais "droga" é confiscada pelos órgãos de repressão com as benesses de uma lei dúbia que proíbe certos produtos e certos vegetais e permite o comércio de outros, que são da mesma natureza e têm o mesmo propósito, embora possam também ter outros propósitos, mais "droga" invade o mercado, e com maior pureza. E quando alguém diz "droga", assim, no singular, uma coisa abstrata que tem diferentes significados no senso comum e todos eles errados, comete um erro equivalente a um erro de concordância verbal ou nominal, só que pior: ele nem sabe do que está falando. Quando alguém diz "droga", essa coisa bizarra e nefasta, ughhh!, fere os ouvidos e me repugna. Na maior parte das vezes, são de repórteres que ouço essa incompreensão."
Vincent Braz – colaborador blogueiro